22 de fevereiro de 2010 | 09:24

EXCLUSIVO: Borges pode fechar com Wagner, mas PR não terá coligação na proporcional

Governador estaria sensível a apelo do PT contra coligação com o PR (crédito: Outroladodanotícia)

O PT já comunicou “semi-oficialmente” ao governador Jaques Wagner (PT) e, na avaliação de seus líderes, teria percebido certa sensibilidade sua para analisar a situação,  que não aceitará em hipótese alguma coligação nas eleições proporcionais (para a Assembleia e a Câmara dos Deputados) com novos aliados em detrimento dos tradicionais, a exemplo do PCdoB e PSB.

Embora afete, em alguma medida, partidos como o PP e o PDT, com esperança manifesta em se coligar com os petistas para enfrentar as urnas em outubro, a restrição imposta pelo partido do governador praticamente elimina da possibilidade de uma composição para as eleições de deputados o PR, partido do senador Cesar Borges, em ritmo intenso de conversações com Wagner.

O que significa dizer que, ainda que Borges se bandeie para o campo governista, seu PR não será beneficiário de nenhum acordo que contemple seus atuais e potenciais novos parlamentares. Entre petistas, a avaliação é de que, numa coligação para federal, o PR tomaria de cara quatro vagas de deputados do PT, o que os petistas consideram um indigno genocídio parlamentar.

No campo estadual, o quadro seria ainda mais dramático porque os republicanos têm seis candidatos colocados, três dos quais frontamente contrários ao governo, incluindo aí os ferores deputados oposicionistas Sandro Régis e Elmar Nascimento, este último, sem segredo dos petistas, no campo dos desafetos quase pessoais do governador, desde que foi preterido para a secretaria estadual de Agricultura.

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