01 de abril de 2012 | 08:38

Heterogêneos, Brics buscam metas comuns

mundo

Com a participação da presidente Dilma Rousseff, a quarta cúpula dos Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, na quinta-feira em Nova Délhi, resultou em um comunicado de 50 pontos. Nele, o bloco exige maior espaço nas decisões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, a retomada da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio, solução diplomática para o conflito na Síria e respeito ao direito do Irã de desenvolver um “programa nuclear pacífico”. Os Brics representam 25% da economia e 43% da população mundiais, e ambas as fatias só crescerão nos próximos anos. A China é grande credora da dívida americana. O FMI, do qual o Brasil passou de devedor a financiador, participou do resgate da Grécia, no âmbito da fragilizada economia da União Europeia. Quando os Brics falam, o mundo ouve. Entretanto, quando cada um de seus membros fala, tem em mente coisas diferentes. Leia mais no Estadão.

Lourival Santanna, Estadão
Comentários