25 abril 2024
A estimativa de que a redução na taxa básica de juros pode ajudar o governo a economizar cerca de R$ 46,8 bilhões em serviço da dívida está ajudando a presidente Dilma Rousseff a ganhar a confiança das agências de risco Standard & Poor’s e Moody’s Investors Service Inc. A dívida atrelada à taxa básica de juros, Selic, responde por 27 por cento dos R$ 1,78 trilhão da dívida pública local, segundo dados do Tesouro Nacional. Para cada ponto percentual que a Selic cai, o custo da dívida atrelado à Selic cai R$ 10,4 bilhões para o ano seguinte, disse o Banco Central em abril. Operadores estão apostando que o Comitê de Política Monetária vá reduzir a taxa básica de juros para uma mínima histórica de 8 por cento este ano, depois que cortá-la em 3,5 pontos percentuais desde agosto para os atuais 9 por cento ao ano. Moody’s e S&P dizem que as reduções dos juros devem fortalecer as finanças do Brasil num momento em que os investidores estão desprezando o real e comprando títulos atrelados à inflação, reflexo do receio de que a estratégia de Dilma para reaquecer a economia eleve a inflação. Leia mais.
Raymond Colitt, da Blommberg