26 de junho de 2012 | 08:50

Índios querem que Belo Monte cumpra condições para amenizar efeitos negativos da usina

brasil

Cerca de 200 índios xikrins e jurunas estão acampados desde o dia 21 nas obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na tentativa de acelerar o cumprimento das condicionantes destinadas a amenizar os efeitos negativos da usina para as populações indígenas afetadas. De acordo com a colaboradora do movimento, Rafaela Ngrenhdjan Xikrin, não há ligação entre esta ocupação e a ocorrida durante o encontro Xingu+23, iniciado no último dia 13 em Altamira (PA). “Nosso movimento é contrário a ações como as dos mundurukus, até porque eles não são daqui e não serão afetados pela obra”, disse Rafaela Xikrin à Agência Brasil. O Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) informou que a primeira ocupação resultou na depredação de 35 salas. Pelo menos 50 computadores foram quebrados, notebooks e rádiocomunicadores foram furtados e dezenas de aparelhos de ar condicionado foram danificados. A estimativa, segundo o consórcio, é um prejuízo superior a R$ 500 mil.

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