27 de junho de 2012 | 06:57

Tradição do 2 de Julho está ameaçada

salvador

“Do jeito que as coisas estão caminhando, a festa da Independência da Bahia está com os dias contados”, desabafa a presidente do Instituto Geográfico e Histórico (IGBH), Consuelo Ponde. A historiadora critica a retirada dos cavalos do desfile cívico, uma briga antiga encabeçada por ambientalistas e órgãos em defesa dos animais. “Os cavalos não vão morrer por andar seis quilômetros, eles fazem isso desde que eu era criança e nunca vi nenhum bicho morrer”, dispara. A estudiosa lembra da importância histórica dos animais na festa. “Eles representam um batalhão de 40 vaqueiros que se juntaram aos outros soldados e lutaram pela independência da Bahia”, destaca. O batalhão fora organizado por um padre que também era lembrado no desfile. “Hoje este padre está esquecido, logo não teremos os cavalos o que mais vai restar desta festa?”, questiona. A advogada Ana Rita Tavares, diretora da ONG Terra Viva Verde, entrou com um pedido no Ministério Público, a fim de impedir que os cavaleiros do grupo Encourados do Pedrão, puxem o cortejo, como fazem há mais de 180 anos. Leia mais na Tribuna.

Daniela Pereira e Roberta Cerqueira, Tribuna
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