03 de agosto de 2012 | 10:00

Decisão do STF terá reflexo no futuro, diz Bastos

brasil

Autor intelectual da tese de que o mensalão foi apenas uma operação de caixa dois eleitoral – e não compra de apoio político – e artífice da tentativa de desmembrar o processo de mensalão que retardaria o julgamento, o advogado Marcio Thomaz Bastos foi a estrela na inauguração do julgamento do caso ontem. Exibiu carisma, foi reverenciado pelos ministros da Corte e idolatrado pelos colegas defensores. Perdeu a primeira batalha – a questão de ordem pela separação dos autos do mensalão. Mas acirrou os ânimos e criou cizânia entre o relator e o revisor do caso. Thomaz Bastos não deve recuar em sua estratégia na defesa do executivo José Roberto Salgado, do Banco Rural – denunciado como integrante do núcleo financeiro do esquema, a Salgado são atribuídos os delitos de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta. “O desmembramento (do processo do mensalão) eu acho que devia ter sido feito, mas a discussão de hoje foi muito frutífera e acredito que tenha provocado uma reflexão criativa, vai ter reflexos nas futuras decisões da Corte”, ponderou o advogado. (Agência Estado)

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