Foto: Manu Dias/Secom - Gil Leonardi/Imprensa MG
Arena Fonte Nova tem 85% das obras concluídas; Mineirão já foi inaugurado 26 de dezembro de 2012 | 14:38

Estádios x clubes: Um paralelo entre a Fonte Nova e o Mineirão

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Assim como em Salvador, só um clube mineiro fechou contrato para mandar seus jogos no Mineirão a partir de 2013: o Cruzeiro. E o contrato lá é diferente do firmado entre o Bahia e a Arena Fonte Nova. O Cruzeiro ficará com toda a bilheteria dos seus jogos. Dos 62.210 lugares, caberá ao time celeste a receita dos 54 mil lugares de arquibancadas. A Minas Arena, consórcio explorador do Mineirão nos próximos 25 anos, ficará com os camarotes e áreas vip. Na Fonte Nova, o Bahia terá um percentual da renda: 85% nos jogos com lotação máxima (50 mil), 65% se o público for até 25 mil e 75% da renda se o público for entre 25 mil e 50 mil. Ambos fizeram um contrato garantindo participação apenas na venda de ingressos, porém, os moldes são diferentes: o Cruzeiro vai pagar para jogar no Mineirão (uma cláusula impede a divulgação dos valores), enquanto o Bahia não. As duas praças têm em comum o fato de o outro grande clube da cidade ainda não ter sido convencido a se mudar para o estádio maior. O Vitória se comprometeu a fazer cinco jogos na Fonte Nova em 2013. O Atlético Mineiro, por enquanto, não se curvou. Exige a exploração das propriedades comerciais e não apenas a renda de ingressos. Caso contrário, fica no Independência. Ao contrário da Fonte Nova, onde a inauguração prevista para o dia 29 de março não deve ser com um Ba-Vi, no Mineirão o clássico Cruzeiro x Atlético-MG será o primeiro jogo, no dia 3 de fevereiro. Leia mais no iBahia.

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