Foto: Lúcio Távora/ Ag. A Tarde
Jorge Loyolla, mesmo imóvel em bairro nobre, prefere morar em Castelo Branco 31 de março de 2013 | 07:12

Classes em ascensão preferem morar em bairros populares

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Sistema de segurança, quatro quartos, garagem fechada para cinco carros e com planos para piscina, sala de cinema e ar-condicionado central em 140 m de sofisticação. Essa descrição, que parece sair diretamente de um comercial imobiliário de alto padrão, na verdade é da moradia do empresário Jorge Loyolla, 41 anos, em Castelo Branco. Embora possua um sítio e um flat, o ex-carregador de compras decidiu transformar o andar em cima da casa onde cresceu, quando viu a renda multiplicar ao abrir a sua empresa imobiliária. Casos como o dele não são isolados. Os bairros populares possuem, cada vez mais, habitantes com renda mais elevada. Um cruzamento de dados feito pelo Instituto Data Popular revelou que os moradores das periferias urbanas brasileiras consomem cerca de R$ 56 bilhões por ano (o equivalente ao Produto Interno Bruto da Bolívia e o triplo de dez anos atrás). Na última década, a classe C passou de 45% para 66% nessas comunidades, conforme o levantamento. A média da escolaridade também subiu: de quatro para seis anos. Leia mais em A Tarde.

Raíza Tourinho, A Tarde
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