Foto: Evandro Veiga/Arquivo
Jaques Wagner terá os arquiinimigos do PMDB de novo em seu encalço, desta vez na Codevasf 02 de maio de 2015 | 10:59

PMDB baiano vai azucrinar Wagner na Codevasf

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A indicação da diretoria de Infraestrutura da Codevasf pelo PMDB no bojo da nova influência que o partido passou a exercer no governo federal está deixando o PT baiano transtornado.

O novo diretor será indicado pelo presidente do PMDB baiano, Geddel Vieira Lima, e seu irmão, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, por meio do vice-presidente da República Michel Temer, novo articulador político do governo federal.

Esta semana, o presidente da Codevasf, Elmo Vaz, indicado pelo então governador Jaques Wagner (PT) depois de ter comandado a Sucab na Bahia, foi informado de que o PMDB assumiria a diretoria de Infraestrutura da empresa.

Wagner, hoje ministro da Defesa, teria sido o primeiro a ser informado de que seus arquiinimigos na Bahia dividiriam espaço com ele na companhia.

Em Brasília, comenta-se que um emissário de Wagner teria manifestado, inclusive, seu desacordo com a indicação ao ministro Gilberto Occhi, da Integração Nacional, pasta a que a Codevasf está subordinada.

Occhi, que passou esta semana por Salvador a convite do governador Rui Costa a fim de presenciar os estragos causados pelas chuvas, teria dito que a ocupação da diretoria pelos Vieira Lima era uma exigência de Michel.

Por isso, lamentava, mas não podia impedi-la. O emissário então balançou a cabeça e fez uma inconfidência: disse que Wagner estava desconfortável porque, depois de se ver livre por anos dos Vieira Lima, teria os dois em seu encalço de novo.

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