23 de agosto de 2019 | 09:51

Após Macron, primeiro-ministro do Canadá diz que que é preciso agir pela Amazônia

mundo

Horas após o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmar que as queimadas na Amazônia geraram uma “crise internacional” e que discutirá o assunto no G7 -fórum do qual o Brasil não participa-, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, também manifestou seu apoio à causa dizendo que é preciso “agir pelo planeta”. “Eu não poderia concordar mais, Emmanuel Macron. Fizemos muitos trabalhos para proteger o meio ambiente no G7 do ano passado, em Charlevoix, e precisamos continuar neste fim de semana. Precisamos de #ActForTheAmazon (agir pela Amazônia, em tradução livre) e agir pelo nosso planeta -nossos filhos e netos estão contando conosco”, escreveu Trudeau ao republicar, na rede social Twitter, mensagem anteriormente escrita por Macron. Desde que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) contestou dados do desmatamento divulgados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o cuidado com a preservação da Amazônia tem sido destacado pela mídia estrangeira. Com 72.843 focos de incêndio do início de janeiro até segunda-feira (19), o Brasil registra um aumento de 83% em relação ao mesmo período do ano passado. O fogo também avança sobre áreas protegidas. Somente nesta semana, houve 68 ocorrências dentro de terras indígenas e unidades de conservação estaduais e federal. Mas foi nesta quinta-feira (22), com o tuíte de Macron, que o assunto ganhou ares de crise internacional. No Twitter, o francês afirmou que discutirá o caso no G7 (grupo que reúne Alemanha, Canadá, França, Estados Unidos, Itália, Japão e Reino Unido). “Membros do G7, vejo vocês em dois dias para falar sobre esta emergência”, escreveu.

Folhapress
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