24 de agosto de 2019 | 08:50

Mercosul fecha novo acordo de comércio

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O Mercoul e a Associação Europeia de Livre-Comércio (EFTA, na sigla em inglês) – formada por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein – fecharam ontem, em Buenos Aires, um acordo de livre-comércio. Integrantes da equipe econômica consideraram esse acordo mais abrangente e ambicioso do que o firmado com a União Europeia no fim de junho. Do ponto de vista político, a conclusão das negociações com países europeus trouxe uma conquista para o presidente Jair Bolsonaro em meio à troca de farpas com alguns líderes do bloco. O secretário especial de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, disse que as negociações concluídas ontem foram “bastante abrangentes” e envolvem desde redução de tarifas à facilitação de serviços e investimentos. Uma nota com os detalhes do acordo deve ser divulgada hoje pelo Itamaraty. “É mais um passo decisivo no processo de inserção econômica internacional do Brasil e de abertura comercial. Isso não apenas expande os nossos mercados de destino como ajuda na recepção de investimentos de qualidade”, afirmou Troyjo. De acordo com o secretário, o Brasil será beneficiado, principalmente, com o acesso privilegiado a exportações de carne bovina, frango, milho, café, frutas e suco de frutas para os países do bloco. Para o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia Lucas Ferraz, o acordo é “mais ambicioso” do que o assinado em junho com a União Europeia. Cobre 98% do comércio bilateral e envolve bens agrícolas e industriais, serviços, investimentos, compras governamentais, facilitação de comércio e barreiras regulatórias.

Estadão
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