Foto: Agência Alba
Capitão Alden e Pastor Tom, deputados estaduais do PSL 21 de outubro de 2019 | 16:23

Alden e Tom não comentam sobre postura de Dayane, mas reafirmam apoio a Bolsonaro

bahia

Os deputados estaduais Capitão Alden e Pastor Tom preferiram não entrar na disputa entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar. Em discurso na Assembleia Legislativa da Bahia, os parlamentares também disseram que não vão se envolver nessa “celeuma” entre o PSL baiano e o partido nacional, muito menos na posição da deputada federal Professora Dayane Pimentel que a colocou como “persona non grata” na militância do partido.

Após assinar a lista contra Eduardo Bolsonaro na liderança do PSL na Câmara e ser atacada como “ala bivarista”, a presidente do PSL baiano subiu o tom contra a família de Bolsonaro no fim de semana, apesar de já recuar em suas postagens nesta segunda e adotar um tom conciliador. No entanto, seu marido, o secretário-geral do PSL na Bahia Alberto Pimentel (atual secretário municipal de Trabalho, Esporte e Lazer), não para de atacar à família Bolsonaro, mesmo após Eduardo assumir a liderança nesta segunda.

“Com relação entre o PSL nacional e o PSL Bahia, digo e afirmo a todos os senhores da imprensa, a todos meus eleitores, seguidores e admiradores: aonde o nosso presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, for, eu estarei junto com eles. É nesta hora que precisamos dedicar total apoio ao nosso presidente, jamais devemos abandonar o líder, um comandante durante a batalha, durante a guerra”, discursou Alden.

“Já fui procurado pela imprensa pra saber de que lado estou. Se tô do lado de Bivar ou do Bolsonaro. Como filiado do PSL, não poderia ficar calado, mas não vou entrar nessa confusão. Vi na reportagem que o filho do presidente [Eduardo] já foi constituído como novo líder do PSL em Brasília [no lugar do Delegado Waldir (GO) na Câmara dos Deputados]. Quem sou eu pra dizer o contrário, falar mal de um ou de outro. Muito pelo contrário (…). Tenho certeza que o PSL é um partido grande e vai trabalhar pelo desenvolvimento do país”, ponderou Pastor Tom, relembrando, no entanto, que foi eleito pelo Patriota e se filiou ao PSL apenas em fevereiro deste ano após o antigo partido não ter alcançado a cláusula de barreira, mas continuará ao lado do presidente Bolsonaro.

“Então, não fui eleito nessa onda na qual a maioria dos deputados foi eleita, a onda Bolsonaro, isso aí é um fato, a gente não pode aqui omitir. Eu entendia que Bolsonaro comungava com algo que eu comungo que é defender a família, os princípios cristãos, a fé. Também como policial militar, me enquadrei nas suas propostas que foram apresentadas para o Brasil e continua acreditando. Agora, eu não vou entrar nessa confusão, nessa briga aí que estou vendo. Então, eu quero me ausentar dessa confusão a nível Bahia, mas eu quero reafirmar o meu voto ao presidente da República que votei, fiz vídeo, entendi e entendo que é o melhor para o país”.

Raiane Veríssimo
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