A ausência do presidente na cerimônia de canonização de Irmã Dulce é um pedido de Michelle Bolsonaro 10 de outubro de 2019 | 15:57

Canonização: Por evangélicos e Michele, Bolsonaro evita Salvador e Roma, cedendo lugar em comitiva para Neto

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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) não apenas cancelou sua vinda a Salvador, no dia 20, para acompanhar a festa de pós-canonização de Irmã Dulce, como a sua ida a Roma, onde a Santa Dulce será canonizada neste domingo, 13, no Vaticano, em cerimônia chefiada pelo papa Francisco, após ter dois milagres reconhecidos pela Igreja Católica. Segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), o motivo são “ajustes na agenda do presidente”, mas o que diz a coluna do jornalista Ricardo Noblat, da revista Veja, é que a decisão se deu para agradar os evangélicos e mais ainda a sua esposa, a primeira-dama Michelle Bolsonaro, igualmente evangélica.

Sobrou então para o vice-presidente Hamilton Mourão. É ele quem vai representar o governo na cerimônia. Ainda, conforme a coluna, deverá voar em um jatinho da FAB com poucos lugares em vez de usar o Boeing presidencial. A decisão fez sobrar ainda um lugar para o prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto (DEM), na comitiva oficial. Além dele, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM); o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM); Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF); Augusto Aras, procurador-geral da República; José Sarney; Luiz Mandetta, ministro da Saúde; além de outras autoridades, irão.

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