Carreira critica demora do Estado em decretar emergência por causa de óleo nas praias

O chefe da Casa Civil do governo ACM Neto (DEM), Luiz Carreira, devolveu hoje a crítica do senador Jaques Wagner (PT) à Prefeitura de Salvador sobre o enfrentamento das manchas de óleo que chegaram a Salvador, afirmando que o governo da Bahia deveria ter decretado emergência no Estado antecipadamente “porque só veio a fazer depois que os municípios já haviam, vários deles, sido atingidos e estavam em estado de emergência”.

Wagner alega que a Prefeitura não decretou estado de emergência. “É uma função do Estado, então nada demais que o Estado decrete emergência”, afirmou Carreira, afirmando que a Prefeitura não tomou a medida por considerar que não era necessário, já que até agora a cidade está, com seus próprios meios, provendo as necessidades imediatas de recolhimento do material das praias.

Segundo Carreira, a Prefeitura tem também condições de fazer seu próprio decreto, e até submeter ao governo federal, se for o caso, mas no momento não se avaliou ainda esta necessidade. “Se a gente vier avaliar que é necessário fazer por esta questões – porque pela questão do enfrentamento da situação atual, a gente tem os meios de resolver. Tanto é que se precisar de mais equipe – o prefeito até me ligou e disse que pode mobilizar, fazer o que for necessário, nós vamos inclusive”, declarou.

Ele antecipou que, vencida esta etapa de coleta do material que está chegando, assim que cessar, “a gente vai trabalhar no pente fino, refazer o trabalho nas praias onde a gente já fez limpeza, para deixar as praias em condições melhores”. O secretário participa neste momento de reunião com os demais sete municípios atingidos pelas manchas de óleo convocada pelo governador Rui Costa (PT) e que começou agora à tarde na Governadoria, para tratar de uma ação conjunto contra o problema.