Foto: Divulgação
Éden Valadares 15 de outubro de 2019 | 11:56

Congresso estadual do PT deve confirmar vitória de Éden Valadares para presidente do partido na Bahia

bahia

O congresso estadual do PT baiano, marcado para estes sábado (19) e domingo (20), deve consagrar a vitória do assessor do senador Jaques Wagner, Éden Valadares, que saiu na frente nas prévias realizadas em setembro.

Até o momento, mantém-se a tendência de Elen Coutinho ir para o bate-chapa com o objetivo de marcar terreno. Ela ensaiou um acordo de revezamento no comando da legenda com Éden, mas seu grupo não obteve a quantidade de votos suficientes, ficando atrás de Lucinha do MST, aliada do deputado federal Valmir Assunção.

Conforme noticiado com exclusividade pelo Política Livre, Lucinha obteve 16% dos votos nas prévias, abriu mão dos dois primeiros anos do mandato e se uniu a Éden, que teve 39%. Em troca, ficará com a tesouraria do partido ao longo dos quatro anos de mandato da nova gestão. Por sua vez, Elen teve 13%.

Éden Valadares conta com o apoio de lideranças como Gilmar Santiago e Marta Rodrigues, que perderam a eleição para o comando do diretório de Salvador, o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e o ex-deputado federal Emiliano José.

Tônica

Os congressos estaduais do PT serão marcados por pautas como a defesa do “Lula Livre”, da Amazônia e estratégias para fortalecer a oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Em mensagem aos diretórios estaduais, a executiva nacional do partido também chegou a lembrar do assassinato da vereadora do PSOL do Rio de Janeiro, Marielle Franco, até agora um crime sem solução.

“Em todas essas manifestações levantaremos a bandeira de Lula Livre e cobraremos a verdade sobre o assassinato de Marielle e Anderson, exigindo justiça, assim como exigimos a investigação séria do caso Queiroz e do envolvimento da família Bolsonaro com o crime organizado, denunciando, como já fizemos em ações judiciais, que Sérgio Moro não tem condições de exercer qualquer função pública, muito menos o Ministério que comanda a Polícia Federal e o sistema penitenciário. E cobraremos com firmeza cada uma das incontáveis injustiças, mortes e perseguições de lideranças sindicais e sociais, de negros, mulheres, LGBTs, do povo pobre e sofrido de nosso país”, diz o texto.

Guilherme Reis
Comentários