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Para Marta, o momento é de permanecer nas ruas para pressionar o governo federal 03 de outubro de 2019 | 16:21

“Corte de verbas da Ufba é gravíssimo e prejudica também as comunidades do entorno”, diz Marta

salvador

Presente no ato em favor da educação e contra o corte de verbas na Universidade Federal da Bahia (UFba), na manhã desta quinta (3), a vereadora e líder do PT na Câmara, Marta Rodrigues, disse que o momento é de permanecer nas ruas para pressionar o governo federal e inibir o sucateamento da instituição.

“A UFBA está passando por um momento gravíssimo, com corte de energia em diversos corredores, salas sem ar-condicionado e uma situação que vai acabar comprometendo a qualidade do ensino e o desempenho dos alunos com possibilidade de cortes em diversos cursos de pós-graduação”, afirmou.

Ela diz ser importante lembrar que quem perde não são só os estudantes e os professores, mas também a população. “Perde também as comunidades do entorno onde essas instituições chegam com atendimentos diversos: médicos, veterinários, psicológicos, apoio jurídico, fisioterapêuticos, entre outros, via projetos de extensão.Precisamos permanecer nas ruas e a juventude tem papel fundamental nisso tudo. Hoje, vimos que vão ser os jovens que vão dar o pontapé inicial nessa luta pela educação superior e de qualidade”, concluiu Marta.

Conforme Marta, outro fator que tem preocupado os corpos docente e discente é a segurança. “O que Bolsonaro tem feito é um grande retrocesso para a educação superior. Na instituição, há uma grande temor não só pela redução de aulas e de cursos de pós, como também por conta da insegurança que pode prevalecer nos campis”, declarou.

Para a petista, os cortes por parte do Ministério da Educação fazem parte do plano de Bolsonaro de diminuir a capacidade de conscientização política dos alunos para que eles não se manifestem contra a queda da qualidade do ensino. “O bloqueio de 40% da verba e o corte de 82 bolsas de pós-graduação pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior é um grande absurdo. Isso tudo pode inviabilizar atividades do ensino e pesquisa da pós-graduação. È um impacto em toda a vida universitária”, destacou a vereadora.

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