14 de outubro de 2019 | 16:59

Espanha condena líderes separatistas da Catalunha a até 13 anos de prisão

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O Tribunal Supremo da Espanha condenou nesta segunda-feira, 14, nove líderes separatistas da Catalunha a penas de prisão que variam de 9 a 13 anos por sedição devido ao envolvimento em uma tentativa de independência fracassada, desencadeando protestos na região. Outros três réus que também foram julgados por envolvimento no referendo de outubro de 2017, realizado apesar de uma proibição, e na declaração de independência de curta duração foram considerados culpados somente de desobediência e não receberam penas de prisão.

A sentença volta a colocar a questão da Catalunha no centro do debate político, a menos de um mês de novas eleições legislativas, em 10 de novembro. O ex-vice-governador regional catalão Oriol Junqueras recebeu uma pena de 13 anos de prisão, a maior sentença contra os separatistas processados pelo Supremo, o principal tribunal do país. Ele afirmou em uma carta que o movimento voltará mais forte.

“Diante daqueles que são movidos apenas pela vontade de provocar dano, dizemos que hoje não termina nada, nem vencem nem convencem (…) Voltaremos e voltaremos mais fortes (…) Não tenham nenhuma dúvida, voltaremos e venceremos”, destacou Junqueras em uma carta escrita na prisão e publicada pelo partido Esquerda Republicana da Catalunha (ERC). Os outros condenados são a ex-presidente do Parlamento catalão Carme Forcadell, o ex-presidente e presidente das influentes associações independentistas ANC e Omnium Cultural, Jordi Sánchez e Jordi Cuixart, respectivamente, e cinco ex-ministros regionais.

Estadão
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