Foto: Divulgação/Valter Pontes
ACM Neto participa da missa em celebração à Santa Dulce dos Pobres na Arena Fonte Nova 20 de outubro de 2019 | 17:43

“Falta de maturidade política”, diz ACM Neto sobre baixaria entre Bolsonaro e PSL

salvador

Presente na primeira celebração no Brasil em homenagem à Santa Dulce dos Pobres, o prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto chamou de “falta de maturidade política” o racha e os consequentes embates entre o presidente Jair Bolsonaro e o PSL. “Eu não vou me envolver nessa confusão. Esse é um problema do PSL e do grupo do presidente Bolsonaro. O Democratas não tem nada a ver com isso. Nós estamos bem, não temos problemas internos, temos um partido coeso, forte, bem posicionado no Brasil”, declarou Neto, voltando a negar que haja convite formal a deputados da ala pró-Bivar para ingressar no DEM ou mesmo diálogo de fusão das siglas. “Algumas pessoas precisam entender que este não é um momento para brigas. O país vive ainda uma crise muito séria, tem tanta coisa importante para ser aprovada no Congresso Nacional. É feio o que está acontecendo e é por isso que nós não vamos nos envolver nessa briga”, completou.

Ao comentar sobre o anúncio de rompimento com o presidente Bolsonaro feito pelo secretário municipal de Trabalho, Esporte e Lazer, Alberto Pimentel (PSL), o prefeito apenas informou ainda não ter encontrado com o gestor da pasta, mas que o fará ainda essa semana. “Ainda não houve reunião com o secretário Alberto Pimentel. Estava fora do país e na sexta-feira eu fiz uma agenda de rua em Salvador. Nós vamos ter despacho normal para tratar da pasta que ele lidera e ainda não tratamos deste assunto”, disse.

Pimentel manifestou-se publicamente, via redes sociais, na manhã deste sábado (19), sobre a intensa crise e troca de acusações entre o PSL e o presidente Jair Bolsonaro. Em seu perfil numa rede social, o secretário, que é esposo da deputada federal Dayane Pimentel, presidente do partido na Bahia, disse, em mensagem intitulada “A verdade sobre a CRISE do Governo Bolsonaro com o PSL”, que a “bancada do PSL estava realmente muito revoltada depois de 10 meses de conspiração do seu próprio governo contra eles e contra a inteligência dos brasileiros”. Pimentel diz ainda que “tem muita coisa acontecendo que a população não sabe” e que a gravação feita durante a reunião do PSL deixa claro que “ninguém ali é traíra: estavam extremamente revoltados com a traição do governo Bolsonaro contra eles e contra o Brasil”. Ao final do texto, o secretário pontua a queda da aprovação do governo e acrescenta que “nada ficará encoberto”, incluindo a si mesmo no percentual de brasileiros que “já notaram que tem algo de errado” com o presidente. “Enfim, perco tudo, mas não perco a minha honra e nem minha dignidade”, conclui.

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