Foto: Patriotas
Presidente dos Patriotas, Adilson Barroso 10 de outubro de 2019 | 16:41

‘O Patriota está à disposição do presidente’, afirma líder do partido

brasil

Ainda sem destino certo, o presidente Jair Bolsonaro já tem um teto para dormir caso o casamento com o PSL, de Luciano Bivar, tenha de fato tenha chegado ao fim. O presidente dos Patriota, Adilson Barroso, afirmou que está disposto a esquecer do passado e retornar o relacionamento com o presidente. “O Patriota está à disposição do presidente (Jair Bolsonaro)”, afirmou Barroso.

Depois de pedir a um apoiador para esquecer o PSL e dar sinais de que pretende mudar de partido, o presidente Jair Bolsonaro tenta encontrar uma saída para deixar a legenda sem que parlamentares de seu grupo percam mandato por infidelidade partidária. Um dos destinos cogitados seria o Patriota controlado por Barroso.

Em 2017, ainda pré-candidato à Presidência, Bolsonaro desistiu de se filiar ao Partido Ecológico Nacional (PEN), que viraria Patriota, após não chegar a um acerto para o comando da legenda durante as eleições. O presidente queria que o seu ex-braço-direito Gustavo Bebbiano assumisse o comando durante a disputa, o que não foi aceito por Barroso.

Bolsonaro queria ainda que o Patriota abrisse mão da ação movida pelo partido no Supremo Tribunal Federal contra o entendimento da Corte de permitir prisões de pessoas condenadas em segunda instância. A legenda com a ação em setembro de 2016 contra a decisão, em uma ação declaratória de inconstitucionalidade. O partido foi assistido pelo advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, conhecido por representar políticos em ações criminais.

“Com o fim da Lava Jato, essa verdade terá um pai. E esse pai se chamará PEN”, disse a época Bolsonaro. “Ou o partido descobre uma maneira de desistir da ação… A gente não pode entrar numa possível campanha presidencial sendo atacado como o partido que enterrou a Lava Jato”, afirmou no final de 2017 o presidente.

Estadão
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