Otto diz que não vai se envolver na sucessão de Leal na presidência da Assembleia

O presidente estadual do PSD, senador Otto Alencar, disse, nesta sexta-feira (18), que não vai se envolver na sucessão da presidência da Assembleia Legislativa da Bahia. Em entrevista exclusiva ao Política Livre, o parlamentar não quis comentar e nem confirmar sobre o acordo que teria sido feito entre ele, o governador Rui Costa (PT) e seu vice João Leão (presidente estadual do PP) para rodiziar a presidência entre o PP e o PSD.

Por essa lógica, o atual presidente Nelson Leal (PP) seria sucedido pelo deputado estadual Adolfo Menezes (PSD).“Eleição na Assembleia quem decide são os deputados estaduais, não tenho nenhum motivo pra falar sobre isso. Lá são 63 deputados e eles vão decidir na hora certa. Se o candidato vai ser o Nelson ou outro, não vou me envolver nisso”, antecipou Otto.

Sobre o eventual apoio do PP à candidatura de Jaques Wagner ao governo da Bahia em 2022 em troca da reeleição de Leal no Legislativo estadual, o senador disse que não tem conhecimento sobre o assunto. Ele ressaltou ainda que o atual presidente é seu amigo e seria “até muito anti-ético” discutir sobre sua sucessão.

“Até porque discutir eleição em 2022 agora, depende de tantos fatores, de Deus até, da saúde das pessoas, do povo. Eu vou discutir isso agora? Eu nem estou discutindo eleição municipal do ano que vem, imagine da eleição de 2022. Não tem como discutir isso, só se eu fosse muito precipitado ou preocupado, angustiado das coisas da política, coisa que não sou, nunca fui. (…) Eu não estou preocupado com isso nem com a eleição de 2022, só se eu fosse muito infantil para discutir sobre isso. Essa questão da Assembleia, eu não tenho nada a declarar, não vou discutir isso agora, não quero nem saber disso”, declarou.

Segundo Otto, sua única preocupação no momento é a reforma da Previdência, cuja votação em 2° turno deverá ocorrer na próxima terça-feira (22), no Senado. “Eu nem tomo conhecimento disso [da sucessão no Legislativo]. Hoje, passei o dia com meus assessores discutindo sobre a reforma da Previdência, contra a qual vou votar na terça-feira e é um tema importante que mexe com a vida de milhões de brasileiros”, concluiu.

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