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Plenário do TJ-BA 19 de novembro de 2019 | 17:41

Após Operação Faroeste, TJ-BA decide suspender eleição para presidente

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Conforme adiantado pelo Política Livre, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decidiu suspender a eleição que ocorreria nesta terça-feira (19) para escolher o novo presidente da Corte após a deflagração da Operação Faroeste. Inclusive, dois candidatos, os desembargadores José Olegário Monção Caldas e Maria da Graça Osório Pimentel Leal, foram alvos da força-tarefa e afastados, assim como o presidente Gesivaldo Brito. Em seu lugar, assumiu interinamente o desembargador Augusto Lima Bispo. Ainda não foi definida uma nova data para eleição.

Ao todo, cinco nomes dos desembargadores mais antigos foram homologados, na última quarta-feira (13), para disputar o cargo. Os dois afastados não poderão concorrer, portanto, apenas três estão aptos a concorrer à presidência: os desembargadores Lourival Trindade, Carlos Roberto e Rosita Falcão.

A força-tarefa se baseia em um inquérito que revelou a existência de um esquema de corrupção praticado por uma organização criminosa integrada por magistrados e servidores da Corte, advogados e produtores rurais que, juntos, atuavam na venda de decisões para legitimar terras no oeste baiano. Além do afastamento dos desembargadores e quatro prisões, mais de 200 policiais federais, acompanhados de procuradores da República, cumpriram 40 mandados de busca e apreensão em gabinetes, fóruns, escritórios de advocacia, empresas e residências dos investigados em Brasília e em quatro cidades baianas: Salvador, Barreiras, Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia.

Raiane Veríssimo
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