Foto: Fernanda Chagas / Política Livre
Kiki Bispo, por exemplo, não nega preferência por Bruno Reis 06 de dezembro de 2019 | 17:08

Dos seis vereadores do bloquinho, apenas um está de fato alinhado

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Após o bloco partidário SD, PTB, MDB e PSC bater o martelo em prol do nome do presidente da Câmara de Salvador Geraldo Júnior (SD) para a sucessão do prefeito ACM Neto (DEM), eleva-se o número de vereadores que reagem à decisão, ainda que o pré-candidato tenha antecipado que os integrantes das siglas terão que caminhar de acordo com as resoluções do grupo. Informações chegadas ao Política Livre dão conta que, dos seis vereadores que integram o chamado ‘bloquinho’, com exceção do próprio presidente, apenas um tende a ‘dançar conforme a música’. A preferência pelo vice-prefeito Bruno Reis (DEM) torna-se cada vez mais evidenciada.

Em conversa com a reportagem, o petebista Kiki Bispo, por exemplo, não apenas afirmou não ter planos de deixar o partido, como destacou de forma categórica que marchará com o candidato que o prefeito ACM Neto (DEM) indicar.

“Eu sou PTB e vou marchar com o candidato que o prefeito ACM Neto indicar, principalmente por entender que ele é o único condutor do processo por ser o líder do nosso grupo. Eu respeito a vontade de cada um, mas repito de forma muita clara, que marcharei com o candidato que o prefeito indicar que pela minha preferência será o vice-prefeito Bruno Reis”, elencou, arrematando ainda que o presidente da Câmara é Solidariedade e não pode falar em nome do PTB. “E janela partidária é para quem quer sair, o que não é o meu caso”.

Antes de Kiki Bispo, o socialista cristão, Ricardo Almeida, também lembrando que o processo será conduzido por Neto, já havia declarado que não cederá à pressões e que agirá de acordo com sua consciência.

“Antes de qualquer tipo de imposição é preciso se entender de que forma esse cenário será desenhado, bem como se o prefeito, que lidera o processo, lançará um ou dois candidatos. Para, a partir daí, a gente entender o que é se enquadrar. Mas antecipo que agirei sempre de acordo com a minha consciência, certo de que posso dormir em paz, tranquilo. Pois entendo que um homem público tem esse compromisso consigo mesmo e será com essa premissa que agirei”, pontuou na ocasião, sem deixar frisar ainda que em seu entendimento a criação do bloco seria com vistas nas eleições proporcionais e não majoritária.

Fernanda Chagas
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