Foto: Divulgação/Arquivo
Fachada do Tribunal de Justiça, onde eleições acontecem amanhã 03 de dezembro de 2019 | 18:03

Três se enfrentam por TJ amanhã, depois que CNJ estabeleceu que desembargador afastado não pode participar de eleição

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acabou de responder a consulta formulada pela direção do Tribunal de Justiça da Bahia esclarecendo que desembargadores afastados não podem participar das eleições à renovação do comando do órgão.

Embora a avaliação parecesse óbvia, dado que os afastados estão proibidos de frequentar o TJ e de ter contato com funcionários, desembargadores avaliaram que o presidente interino da instituição, Augusto Bispo, agiu com a máxima prudência no episódio para evitar questionamentos futuros.

Com a decisão, as eleições ocorrem amanhã depois de alguns adiamentos, polarizadas entre os desembargadores Cíntia Resende e Lourival Trindade, tendo como azarão o colega Carlos Alberto Araújo, que chegou a redigir texto criticando o tom que considerou espetaculoso da Operação Faroeste.

Deflagrada com o objetivo de apurar denúncias de que haveria um esquema de venda de sentenças no órgão relacionado a um processo de grilagem de terras no Oeste, a Faroeste afastou quatro desembargadores e dois juízes, além de ter prendido um funcionário do TJ e dois empresários suspeitos de comandar a operação.

Posteriormente, um juiz – Sérgio Humberto – e uma desembargadora – Maria do Socorro Santiago – foram presos preventivamente.

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