Foto: Raiane Veríssimo/Política Livre
Zé Ronaldo (DEM), ex-prefeito de Feira 04 de março de 2020 | 19:21

Novo quer “acompanhamento rigoroso” das autoridades em caso de bloqueio de bens de Zé Ronaldo

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O partido Novo na Bahia divulgou, na noite desta última terça-feira (3), uma nota à imprensa afirmando que vai acompanhar de perto o caso exposto do bloqueio de bens do ex-prefeito de Feira de Santana José Ronaldo (DEM) e de outras quatro pessoas. Ele são suspeitos de fraude em nove licitações da Prefeitura com a Coofsaúde, uma cooperativa que prestou serviço terceirizado para a gestão do democrata.

A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) aponta que a cooperativa recebeu, entre 2009 e 2018, mais de R$ 285 milhões do Fundo Municipal de Saúde e da Fundação Hospitalar, com possibilidade de superfaturamento de até R$ 71,6 milhões nos contratos. A relação da cooperativa com a prefeitura já rendeu uma multa aplicada pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e até agora a gestão do prefeito Colbert Martins (MDB), que sucedeu Zé Ronaldo, não conseguiu comprovar a realização de serviços questionados.

“O Novo-Bahia entende que o caso precisa ser apurado o mais breve possível. Buscamos transparência na administração pública, por isso também cobramos publicamente que o prefeito Colbert Martins, que representa uma gestão de continuidade na cidade, explique para a população o que está acontecendo e o que se sabe sobre os contratos com a Coofsaúde”, diz a nota.

Segundo o partido, os gestores públicos prestam serviço temporário para a sociedade e, por essa razão, devem gerir com transparência e “não proteger informações que possam comprometer aliados de grupos políticos”. “Pela renovação política e a austeridade das contas, o Novo apresentou pré-candidato à prefeitura de Feira de Santana pela primeira vez neste ano. O empresário Carlos Medeiros foi aprovado em processo seletivo, em que mostrou, além de preparo para governar a cidade, austeridade e idoneidade”, completa a nota.

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