Foto: Reprodução
O presidente dos EUA, Donald Trump 29 de maio de 2020 | 18:15

Estados Unidos vão cortar relação com OMS, anuncia Trump

mundo

O presidente americano anunciou nesta sexta (29) que os Estados Unidos estão terminando seu relacionamento com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e vão passar a direcionar os pagamentos a outras organizações de saúde pública.

Os EUA são os maiores doadores da OMS —em 2019, o país desembolsou US$ 400 milhões (R$ 2,06 bilhões), equivalente a cerca de 15% do orçamento da organização sediada em Genebra.

“Como eles não fizeram as reformas solicitadas e muito necessárias, encerraremos nosso relacionamento com a OMS e redirecionaremos esses fundos para outras necessidades de saúde pública mundial urgentes e globais”, disse Trump à imprensa nesta sexta, nos jardins da Casa Branca.

No mês passado, Donald Trump havia suspendido o repasse de fundos à instituição. O líder republicano justificou a decisão ao criticar a forma com que a entidade tratou a pandemia de coronavírus.

Durante entrevista coletiva na Casa Branca à época, Trump afirmou que a OMS “falhou em seu dever básico e deve ser responsabilizada”. Disse também que a organização promoveu desinformação criada pela China sobre o vírus —o que, na opinião do presidente, provavelmente levou a um surto maior do que o previsto.

O republicano criticou a entidade por ter “acreditado nas garantias dadas pela China” e culpou a OMS por um aumento de 20 vezes do número de casos em todo o mundo.

Nesta sexta, ele repetiu a acusação de que a China lidou mal com a pandemia de coronavírus e sugeriu que oficiais chineses permitiram que chineses viajassem de Wuhan —onde a epidemia começou— para outros países, ao passo em que não permitiam o trânsito de cidadãos de Wuhan para outras cidades chinesas.

“A China tem controle total sobre a OMS, apesar de pagar apenas US$ 40 milhões por ano”, acrescentou Trump nesta sexta. “Nós detalhamos as reformas que ela deve fazer e nos engajamos diretamente, mas eles se recusaram a agir.”

A OMS ainda não se manifestou sobre a decisão de Trump.

Os EUA são o país mais afetado pela pandemia no mundo, com mais de 102 mil mortes até a tarde desta sexta.

Trump inicialmente minimizou a pandemia e ignorou alertas da inteligência americana sobre a gravidade do cenário ainda em janeiro. Atropelado pelos números, o presidente começou a dar gravidade à crise em março, quando decretou estado de emergência no país e defendeu medidas de distanciamento social.

No fim de abril, porém, Trump voltou a defender a retomada econômica, enquanto a cifra de casos de Covid-19 nos EUA só subia.

A reabertura econômica em alguns estados começou no início de maio, e no final do mês diversos setores da economia começaram a registrar uma pequena melhora nos seus índices.

A avaliação de especialistas, porém, é que isso não significa uma recuperação rápida, e ainda é possível que haja nova queda econômica caso o país seja atingido por uma segunda onda de transmissão do coronavírus.
O presidente americano anunciou nesta sexta (29) que os Estados Unidos estão terminando seu relacionamento com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e vão passar a direcionar os pagamentos a outras organizações de saúde pública.

Os EUA são os maiores doadores da OMS —em 2019, o país desembolsou US$ 400 milhões (R$ 2,06 bilhões), equivalente a cerca de 15% do orçamento da organização sediada em Genebra.

“Como eles não fizeram as reformas solicitadas e muito necessárias, encerraremos nosso relacionamento com a OMS e redirecionaremos esses fundos para outras necessidades de saúde pública mundial urgentes e globais”, disse Trump à imprensa nesta sexta, nos jardins da Casa Branca.

No mês passado, Donald Trump havia suspendido o repasse de fundos à instituição. O líder republicano justificou a decisão ao criticar a forma com que a entidade tratou a pandemia de coronavírus.

Durante entrevista coletiva na Casa Branca à época, Trump afirmou que a OMS “falhou em seu dever básico e deve ser responsabilizada”. Disse também que a organização promoveu desinformação criada pela China sobre o vírus —o que, na opinião do presidente, provavelmente levou a um surto maior do que o previsto.

O republicano criticou a entidade por ter “acreditado nas garantias dadas pela China” e culpou a OMS por um aumento de 20 vezes do número de casos em todo o mundo.

Nesta sexta, ele repetiu a acusação de que a China lidou mal com a pandemia de coronavírus e sugeriu que oficiais chineses permitiram que chineses viajassem de Wuhan —onde a epidemia começou— para outros países, ao passo em que não permitiam o trânsito de cidadãos de Wuhan para outras cidades chinesas.

“A China tem controle total sobre a OMS, apesar de pagar apenas US$ 40 milhões por ano”, acrescentou Trump nesta sexta. “Nós detalhamos as reformas que ela deve fazer e nos engajamos diretamente, mas eles se recusaram a agir.”

A OMS ainda não se manifestou sobre a decisão de Trump.

Os EUA são o país mais afetado pela pandemia no mundo, com mais de 102 mil mortes até a tarde desta sexta.

Trump inicialmente minimizou a pandemia e ignorou alertas da inteligência americana sobre a gravidade do cenário ainda em janeiro. Atropelado pelos números, o presidente começou a dar gravidade à crise em março, quando decretou estado de emergência no país e defendeu medidas de distanciamento social.

No fim de abril, porém, Trump voltou a defender a retomada econômica, enquanto a cifra de casos de Covid-19 nos EUA só subia.

A reabertura econômica em alguns estados começou no início de maio, e no final do mês diversos setores da economia começaram a registrar uma pequena melhora nos seus índices.

A avaliação de especialistas, porém, é que isso não significa uma recuperação rápida, e ainda é possível que haja nova queda econômica caso o país seja atingido por uma segunda onda de transmissão do coronavírus.

Folhapress
Comentários