Foto: Reprodução/Facebook
Ivete Sacramento implantou a política de cotas no país quando dirigia a UNEB 25 de junho de 2020 | 09:51

Republicanos se divide entre Manassés e Ivete Sacramento para vice de Bruno

exclusivas

Não é pequena a cobiça no Republicanos pela vice na chapa do pré-candidato a prefeito Bruno Reis (DEM). Uma ala da legenda defende com vigor o nome da ex-reitora da Uneb Ivete Sacramento para a posição.

Enquanto isso, a outra, a indicação do ex-deputado Pastor Manassés para companheiro de chapa do democrata. No meio da disputa, o deputado federal pastor Márcio Marinho tenta acalmar os ânimos.

O parlamentar é conhecido, no partido, pela diplomacia e a defesa do diálogo para a solução de conflitos. Ele não deseja concorrer, o que lhe dá mais legitimidade para negociar, mas, em reuniões internas, afirma que o partido não deve perder a oportunidade de fazer o vice.

O franco favoritismo de Bruno à sucessão municipal, segundo as pesquisas, é o que tem estimulado a cobiça das legendas pela vice do pré-candidato.

Os defensores de Ivete alegam que ela seria o antídoto perfeito para a Major Denice Santiago, pré-candidata do PT. Mas não só isso: neutralizaria o discurso do movimento que defende uma candidatura negra à Prefeitura de Salvador.

Apesar de “conservadora”, ela é respeitadíssima no movimento negro por ter sido quem introduziu a política de cotas no país, quando dirigia a Universidade Estadual da Bahia.

Manassés, por sua vez, por meio de sua fundação que atende a carentes, seria um contraponto ao deputado federal Pastor Isidório (Avante).

O pré-candidato do Avante, que o PT quer fazer vice na chapa de Denice no grupo de Rui, está bem posicionado nas pesquisas, segundo análises políticas, por causa do trabalho assistencialista que faz por meio da sua Dr. Jesus.

Os comentários no Republicanos são de que Marinho pisa em ovos para oferecer a melhor saída para a sigla, que funciona como braço político da Igreja Universal do Reino de Deus no país.

Comentários