18 abril 2024
Sem condições de disputar a Prefeitura se o atual calendário eleitoral for mantido, o secretário municipal de Saúde (SMS), Leo Prates (PDT), defendeu, em uma publicação feita nas redes sociais neste domingo (21), a prorrogação dos atuais mandatos de prefeitos e vereadores para 2022.
Segundo o pedetista, que de certa forma “abriu mão” da sua pré-candidatura à sucessão municipal para continuar no comando da pasta em meio à pandemia ao não cumprir o prazo de desincompatibilização, o risco das aglomerações que serão provocadas durante o período eleitoral justificaria a proposta.
“Muitos dos que defendem a manutenção das eleições falam que os benefícios sociais geram aglomerações, mas elas ocorrem em um ponto físico e em um local definido. Os candidatos estarão por todo o Brasil fazendo as suas campanhas e sem nenhum controle”, declarou.
Prates lembrou ainda que o valor para a aplicação do fundo eleitoral poderia ser investido para a retomada da economia depois da crise sanitária e para quem sofre com a fome em todo o país.
“A democracia é o segundo maior valor que nós temos. O primeiro valor é a vida. A democracia não deve jamais estar acima da vida. Com tantos pontos de aglomerações e com o sofrimento dos empresários, como vamos fazer eleições neste ano?”, questionou.
“Como iremos às ruas? Defendo, neste momento, a unificação das eleições, a aplicação do fundo eleitoral e do dinheiro gasto nas eleições para a retomada da economia e para matar a fome daqueles que mais precisam”, acrescentou.
Confira a publicação:
Mateus Soares