Foto: Paula Fróes/GOVBA
06 de julho de 2020 | 06:58

Divisão de verba para Covid-19 pela Saúde gera queixa de prefeitos e de parlamentares

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A divisão da verba de R$ 11,3 bilhões aos municípios para ações de saúde contra o coronavírus levou prefeitos e secretários a desconfiarem do critério alegado pelo Ministério da Saúde no rateio da verba. A avaliação é que houve vantagem de cidades menores, a despeito da pasta informar que a população era um dos filtros. Há outras discrepâncias alegadas. Curitiba (1,9 milhão de habitantes) receberá quase R$ 113 milhões. Já Recife (R$ 1,6 milhão) ficará com cerca de um terço: R$ 35 milhões.

Capitais como Manaus (AM), Rio Branco (AC), Aracaju (SE) e Palmas (TO) são as cidades que menos receberão em seus estados, na divisão da verba por habitante. Pela mesma métrica, todas as cidades do Piauí vão receber mais que a média nacional.

Segundo o Ministério da Saúde, além da população, levou-se em conta os investimentos em média e alta complexidade (hospitais) em 2019.

Prefeitos e secretários dizem, reservadamente, acreditar que o dinheiro esteja ajudando a irrigar a política paroquial no interior em ano de eleição municipal.

Painel/Folha de S.Paulo
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