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O executivo brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da aliança Renault-Nissan 04 de agosto de 2020 | 21:55

Casa de Carlos Ghosn é destruída em Beirute, mas família está a salvo

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A casa onde vive o executivo brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da aliança Renault-Nissan, que se refugiou em Beirute depois de fugir da Justiça japonesa, em dezembro, foi destruída pela explosão que ocorreu nesta terça-feira, 4, na capital do Líbano. “Estamos todos bem, mas a casa está destruída”, disse Carole Ghosn, esposa de Carlos, ao Estadão. “Beirute inteira está destruída.”

A casa cor de rosa em estilo colonial, que ficou conhecida no mundo inteiro por ser o ponto de encontro de jornalistas que foram cobrir a primeira entrevista de Ghosn depois de ele ter chegado ao Líbano, fica em um bairro de classe média alta de Beirute, a cerca de 5 quilômetros de distância do porto da cidade, uma área revitalizada que também conta com vários restaurantes de luxo e hotéis internacionais. Mesmo assim, sofreu com os danos da explosão.

O executivo virou a principal atração do Líbano em janeiro de 2020, ao dar sua primeira entrevista após ter fugido do Japão, onde era acusado de fraude pela Nissan. Ele foi preso no fim de 2018, ao chegar de uma viagem internacional. Permaneceu alguns meses em um centro de detenção e fugiu da prisão domiciliar em Tóquio em dezembro do ano passado.

As informações são do jornal Estado de S.Paulo.

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