Foto: Tiago Queiroz/Estadão/Arquivo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, ficou em 0,62% na Região Metropolitana de Salvador (RMS) 07 de agosto de 2020 | 21:00

Região Metropolitana de Salvador registra maior inflação para o mês de julho nos últimos 4 anos

economia

Divulgado nesta sexta-feira (7), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, ficou em 0,62% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Segundo o estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), trata-se da maior inflação para o mês de julho, na RMS, desde 2016.

O IPCA deste mês também ficou em quarto lugar, quando comparado com o de outras 15 regiões do Brasil. A região ficou atrás apenas de Rio Branco (0,75%), Campo Grande (0,73%) e Belém (0,72%).

Com o resultado de julho, o IPCA da RMS acumula alta de 1,34% no ano de 2020, mostrando aceleração nesse indicador frente ao primeiro semestre de 2020 (0,72%). A alta de janeiro a julho está acima, também, do verificado no Brasil como um todo (0,46%).

Desde julho de 2019, a inflação acumulada na RMS cresceu 3,13% (frente a 2,35% no acumulado até junho) e se manteve acima do índice nacional (2,31%).

Ainda de acordo com o IBGE, os aumentos nos valores das carnes em geral (7,73%), gasolina (4,04%) e energia elétrica (3,32%) foram os preços que mais puxaram o IPCA de julho para cima, na RMS. Já os valores de vestuário (-0,94%), educação (-0,21%) e despesas pessoais (-0,11%) tiveram variações negativas.

Os municípios que compreendem a RMS são Camaçari, Candeias, Dias d’Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Mata de São João, Pojuca, Salvador, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Simões Filho e Vera Cruz.

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que mede a inflação das famílias com menores rendimentos, ficou em 0,67% em julho, para a RMS.

Valor acima tanto do 0,60% registrado em junho deste ano quanto do 0,06% de julho de 2019. Foi o 3o mais alto entre as 16 áreas pesquisadas pelo IBGE.

As informações são do site G1/Bahia

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