Foto: Alberto Coutinho/GOVBA
13 de setembro de 2020 | 19:30

Justiça reverte decisão e permite volta às aulas na rede privada do Rio

brasil

A Justiça do Trabalho reverteu uma decisão tomada há três dias e permitiu que as escolas particulares do estado do Rio de Janeiro voltem a funcionar a partir desta segunda (14) caso queiram. Os colégios privados e públicos estão fechados desde março por causa da pandemia do novo coronavírus.

A nova liminar, concedida pelo desembargador federal Carlos Henrique Chernicharo neste domingo (13), determina que não é obrigatório que funcionários de grupos de risco da doença trabalhem presencialmente, portanto devem ser oferecidas condições para que eles deem aulas à distância.

A decisão anula uma ordem emitida na última quinta (10) pelo juiz Elisio Correa de Moraes Neto, da 23ª Vara do Trabalho do RJ, em ação civil pública proposta pelo Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio) contra o Governo do Estado do Rio e dois sindicatos patronais.

O magistrado havia suspendido o retorno na rede privada —previsto em um decreto de 4 de setembro do governador em exercício Cláudio Castro —até que alunos e professores fossem vacinados ou até que se demonstrasse que não há risco à sociedade. Também havia estabelecido uma multa diária de R$ 10 mil às instituições que convocassem professores presencialmente, que agora foi suspensa.

Na nova decisão, o desembargador argumenta que a lei estadual que regulamenta a volta às aulas no estado, de 27 de agosto, não cita a existência de uma vacina como condição para o retorno das atividades, e que não é função da Justiça do Trabalho interpretá-la.

Folha de S.Paulo
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