Foto: Andre Melo Andrade/Immagini/Folhapress
08 de setembro de 2020 | 07:04

Vacina da Rússia pode receber aval esta semana para início da aplicação na população do país

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O vice-diretor do Instituto Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia, órgão do Ministério da Saúde da Rússia, Denis Logunov, comunicou, na última sexta-feira (4), que a vacina candidata do país contra o coronavírus, a Sputnik V, poderá ser liberada para a população esta semana.

As informações foram publicadas pelo G1 nesta segunda-feira (7). “Dentro de alguns dias, entre 10 e 13 de setembro, devemos obter permissão para lançar um lote da vacina para uso civil. A partir deste momento, a população passará a ser vacinada”, disse Logunov no dia 4 à agência de notícias Tass.

“O registro da vacina permite a vacinação de toda a população, mas os grupos de alto risco virão primeiro. Não há restrições para os demais grupos, mas o Ministério da Saúde definiu a tarefa de proteger os grupos de risco em primeiro lugar “, afirmou Logunov.

Segundo o vice-diretor, existe uma “vasta base de evidências de que a vacina é segura” e que a segurança “foi o principal pré-requisito para seu registro”.

“[O registro da vacina russa] Permite proteger os grupos de risco imediatamente, sem gastar dois, três, quatro ou cinco anos testando a vacina em voluntários, durante os quais muitas pessoas nos grupos de alto risco podem morrer ou ser prejudicadas”, explicou Logunov.

Um estudo com resultados preliminares publicado na revista científica “The Lancet” no dia 4 mostrou que a vacina russa para a Covid-19 não teve efeitos adversos e induziu resposta imune.

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