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Ireuda Silva 02 de dezembro de 2020 | 12:24

“A mulher está constantemente à mercê de uma série de tipos de violência”, diz Ireuda na campanha dos 16 dias de ativismo

salvador

Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, a vereadora Ireuda Silva (Republicanos) acredita que os “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, campanha da Organização das Nações Unidas (ONU), são uma oportunidade para refletirmos o quanto é importante debater esse tema todos os dias, tornando-o parte da nossa vida. Para a republicana, a falta de informação e a permanência de ideias machistas cristalizadas na mente das pessoas atrasa muito a melhoria desse trágico quadro social.

Os “16 Dias de Ativismo…” são uma campanha anual e internacional que começa no dia 25 de novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, e vai até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. “A mulher está constantemente à mercê de uma série de tipos de violência. Apanhar do esposo ou de familiares, assédio sexual e estupro, tanto dentro como fora de casa. O que leva um homem a cometer qualquer agressão contra uma mulher são as concepções patriarcais há muito tempo arraigadas na cultura e introjetadas nas pessoas desde a infância. Além de penas e leis mais severas, também devemos trabalhar em prol da conscientização”, diz Ireuda.

Durante a pandemia do novo coronavírus, entre março e agosto, uma mulher foi vítima de feminicídio a cada 9 horas no Brasil. 13 estados estão acima da média, incluindo a Bahia. “Com o isolamento social, muitas mulheres tiveram que conviver 24 horas por dia com agressores, que na verdade deveriam ser companheiros e protetores”, afirma a republicana.

Nesta quinta-feira (03), às 12h, Ireuda conduz mais uma edição do programa Forte por Ser Mulher, transmitido ao vivo nas redes sociais. A convidada do dia será a guarda municipal Carvalho, com quem debaterá o tema.

Ireuda é autora de uma série de projetos que visam combater a violência contra a mulher. Além da campanha carnavalesca “Meu corpo não é sua fantasia”, há a proposta para criar a Guardiã Maria da Penha na Guarda Municipal e também nas escolas. Em relação a este último, haverá uma série de atividades educativas para alunos, pais e professores, com o objetivo de promover a conscientização e desconstruir o machismo desde cedo, evitando a produção de novos agressores e empoderando as mulheres.

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