Foto: Divulgação/Arquivo
Na imagem, o vereador Duda Sanches, presidente do DEM em Salvador 04 de dezembro de 2020 | 09:01

Duda Sanches sobre mercado de entretenimento: ‘Governo vê criminosos; vejo pessoas querendo trabalhar’

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Presidente municipal do DEM e vereador de Salvador, Duda Sanches criticou as afirmações do governador Rui Costa (PT) sobre as festas de final de ano. Hoje, o petista disse que as pessoas “não comprem ingressos, pois irão perder o dinheiro”.

“Não será permitida nenhuma festa de final de ano em dezembro. Vamos fazer um monitoramento rigoroso inclusive em redes sociais para que qualquer estabelecimento que esteja fazendo festa seja fiscalizado e até interditado pela polícia se desrespeitar as regras e fazer festas no Réveillon. Isso não será permitido e a polícia atuará preventivamente”, ameaçou Rui, durante entrega de viaturas novas no CAB.

A declaração, para Duda Sanches, é descabida e marginaliza os profissionais do mercado do entretenimento. “Há várias formas de se afirmar que não será permitida a realização de eventos e ele escolhe a pior delas. O governador sequer dá uma alternativa às pessoas que estão com contas atrasadas, nomes negativados, compromissos em aberto. Não por serem irresponsáveis ou desorganizados, mas por estarem com atividades suspensas há 10 meses. O governo não apenas fica omisso e não dá nenhum sinal de ajuda ao setor, como também trata os empresários como criminosos em suas declarações. O setor não recebeu absolutamente nenhum sinal de solidariedade desse governo”, criticou.

O democrata ressalta ainda que o prefeito da capital, ACM Neto, teve diversas reuniões com empresários do setor e que players do mercado já se organizavam para respeitar as determinações médicas durante as festas de fim de ano. “Muitos sabem da vontade de Neto ajudar e permitir eventos contanto que tenham protocolos rígidos e não ofereçam risco. Todos sabemos que sem a polícia e bombeiros — por ordem do governador — não há futuro em qualquer tipo de liberação por parte de qualquer município. Muito triste”, concluiu.

“Todo o setor estava empenhado a realizar protocolos mais rígidos do que inclusive os exigidos, mas qualquer plano cai por terra quando se vê o governador do Estado tratando o processo como uma caça às bruxas”

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