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Em 2020, o grupo alimentos foi o que teve maior aumento em 18 anos, desde 2012: 14,04% 12 de janeiro de 2021 | 20:00

Inflação de dezembro em Salvador e região metropolitana é a segunda menor do país, aponta IBGE

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A inflação do mês de dezembro em Salvador e região metropolitana (RMS) foi a segunda menor do país, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE , a inflação na RMS ficou em 0,92% em dezembro, e encerrou a trajetória de crescimento desde setembro. O percentual ficou bem abaixo da média nacional, de 1,35%. A capital baiana ficou à frente apenas de Aracaju (SE), com 0,91%.

No mês de novembro, a inflação da capital e região foi a segunda maior do país, com índice de 1,17%. O resultado para dezembro também foi menor que o do índice do mesmo mês de 2019, quando fechou em 1,26%.

O IBGE destacou que, no ano de 2020, o IPCA de Salvador e região metropolitana foi o 11º maior entre as 16 áreas investigadas. As maiores inflações no ano foram em Campo Grande (MS) (6,85%), Rio Branco (AC) (6,12%) e Fortaleza (CE) (5,74%). No outro lado, o IPCA do ano foi menor em Brasília (DF) (3,40%), Curitiba (PR) (3,95%) e Rio de Janeiro (RJ) (4,09%).

Em 2020, o grupo alimentos foi o que teve maior aumento em 18 anos, desde 2012: 14,04%. Segundo o IBGE, esse crescimento exerceu a maior pressão inflacionária na Região Metropolitana de Salvador.

A pressão dos alimentos consumidos em casa ficou em 17,58%, um percentual maior do que a da alimentação fora: 5,29%. O aumento foi puxado pelas carnes (26,60%) – como a costela (35,75%) –, e os cereais, leguminosas e oleaginosas (51,02%) – como o arroz (74,24%)–.

O maior aumento percentual também está no grupo dos alimentos: o óleo de soja, que registrou aumento anual de 103,97%. Por outro lado, a manga foi o item que apresentou a maior queda percentual em 2020: -28,09%

Os custos com habitação ficaram em 7,50% e tiveram o segundo maior aumento e a segunda maior contribuição para o IPCA do ano. A influência foi, principalmente, da energia elétrica residencial: 16,58%, sendo o item de maior pressão inflacionária na RM Salvador em 2020.

Em 2020, dois dos nove grupos de produtos e serviços que formam o IPCA tiveram deflação: vestuário (-8,25%) e educação -0,49%).

No vestuário, houve quedas tanto nas roupas femininas (-17,76%) quanto nas masculinas (-8,20%) e infantis (-8,63%). Entre as despesas com educação, as principais influências vieram dos cursos regulares (-1,11%), sobretudo do ensino fundamental (-2,73%) e da pré-escola (-7,89%).

Apesar do grupo transportes ter fechado o ano com alta de 0,25%, a gasolina (-3,22%) e o seguro voluntário de veículo (-20,47%) foram os itens que mais ajudaram a segurar a inflação na RM Salvador.

As informações são do site G1/Bahia.

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