Foto: Yuri Murakami /Fotoarena/Folhapress
Luiza Erundina 22 de janeiro de 2021 | 12:33

PSOL na Câmara se divide, Erundina fala em fisiologismo e Melchionna rebate

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A diferença no modo de enxergar o posicionamento do PSOL na disputa pela presidência da Câmara tem causado fissuras no partido. Dos 10 parlamentares, cinco queriam apoiar Baleia Rossi (MDB-SP) de saída, já no primeiro turno, para se contrapor a Arthur Lira (PP-AL), candidato de Jair Bolsonaro.

Os outro cinco queriam lançar candidatura própria. Com apoio da direção nacional do partido, essa ala venceu e lançou Luiza Erundina (PSOL-SP).

A divergência, no entanto, deixou marcas. Nesta sexta-feira (22), Erundina classificou a atuação do outro grupo como adesão ao “fisiologismo e à barganha por cargos na Mesa Diretora”, “prática dos partidos de direita”.

Fernanda Melchionna (PSOL-RS) rebateu e classificou a publicação de Erundina como “muito feia”.

“Muito feio que a senhora ataque quem não acha a tática correta lançar candidato nesse cenário da eleição da Câmara. Mesmo que sua posição tenha vencido e o PSOL tenha lançado seu nome, isso não nao lhe autorizada a atacar o PSOL”, respondeu Melchionna.

“Todos nós temos história. O fato da senhora ter rompido com o PT para ser ministra de Itamar nos anos 1990 não autoriza ninguém a lhe acusar de fazer a política baseada em busca de cargos. Da mesma forma respeite quem no PSOL defendeu que desde o primeiro [momento] um voto tático antibolsonaro|”, completou.

Como publicou o Painel, Guilherme Boulos vinha agindo para tentar evitar que o partido rachasse diante da divergência.

Painel/Folhapress
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