Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
O senador Alessandro Vieira, líder do Cidadania 21 de janeiro de 2021 | 21:40

Senador pede à PGR investigação sobre recomendação de cloroquina no aplicativo do ministério de Pazuello

brasil

O senador Alessandro Vieira, líder do Cidadania, entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR), solicitando que a conduta do ministro Eduardo Pazuello seja investigada por possível prática de improbidade administrativa. O documento está sendo entregue após terem circulado informações de que o aplicativo “TrateCov”, criado pelo Ministério da Saúde para atender pessoas com sintomas de covid-19, estaria recomendando que os pacientes usassem cloroquina, medicamento sem eficácia comprovada na prevenção da doença, mas que, apesar disso, é amplamente propagandeada pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro.

Vieira alega na representação que o Conselho Federal de Medicina já havia se manifestado sobre o aplicativo, argumentando que ele não tratava de forma adequada o sigilo das informações e que permitia o preenchimento de suas orientações por profissionais não médicos. Além disso, o Conselho havia chamado atenção para o fato de que o TrateCov “assegura a validação científica a drogas que não contam com esse reconhecimento internacional” e que “induz à automedicação e à interferência na autonomia dos médicos”.

Nesta tarde de quinta, 21, o senador se comprometeu a tomar as medidas necessárias frente ao que tinha sido exposto pelo advogado Reinaldo Lemos, do ITS-Rio, no Twitter. Em sua publicação, Lemos dizia que a programação do TrateCov era prova de que a atual gestão federal cometeu crime de responsabilidade. Segundo o advogado, a palavra “cloroquina” aparecia 86 vezes no código do app e “ivermectina”, 113. Após a repercussão da publicação, o governo tirou o aplicativo do ar.

Vieira alega na representação que o Conselho Federal de Medicina já havia se manifestado sobre o aplicativo, argumentando que ele não tratava de forma adequada o sigilo das informações e que permitia o preenchimento de suas orientações por profissionais não médicos. Além disso, o Conselho havia chamado atenção para o fato de que o TrateCov “assegura a validação científica a drogas que não contam com esse reconhecimento internacional” e que “induz à automedicação e à interferência na autonomia dos médicos”.

Nesta tarde de quinta, 21, o senador se comprometeu a tomar as medidas necessárias frente ao que tinha sido exposto pelo advogado Reinaldo Lemos, do ITS-Rio, no Twitter. Em sua publicação, Lemos dizia que a programação do TrateCov era prova de que a atual gestão federal cometeu crime de responsabilidade. Segundo o advogado, a palavra “cloroquina” aparecia 86 vezes no código do app e “ivermectina”, 113. Após a repercussão da publicação, o governo tirou o aplicativo do ar.

Estadão Conteúdo
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