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Carlos Lupi 07 de abril de 2021 | 06:46

Presidente do PDT diz que Freixo seria recebido no partido com tapete vermelho e cafezinho

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“No dia que ele vier, vou estender o tapete vermelho e vou para a cozinha fazer o café”. É assim que Carlos Lupi, presidente do PDT, reage à possibilidade de contar com Marcelo Freixo (PSOL-RJ) nos quadros de seu partido.

Como mostrou o Painel, as entrevistas em que o deputado disse que é necessária aproximação dos progressistas ao centro, incluindo Eduardo Paes (DEM-RJ), foi mal recebida entre as lideranças do PSOL, que afirmam que Freixo deve estar querendo deixar o partido para falar algo tão distante do que eles defendem.

O deputado tem o objetivo de disputar as eleições para o governo do Rio em 2022.

Lupi diz que ele e Freixo moram a poucas quadras de distância e que se falam quase todos os dias.

“Não tem acordo nesse sentido [para que migre para o PDT]. Acho que ele tem muito desconforto e divergências de opinião no PSOL. Mas essa questão de partido político é muito pessoal”, afirma.

“Baita quadro, excelente, nome preparado, tem grande legitimidade popular. Mas depende mais dele do que de mim”, completa.

Sobre as entrevistas de Freixo que detonaram as críticas internamente no PSOL, ele disse que o PDT tem raciocínio similar ao do deputado.

“O Rio de Janeiro vem de três destruições. Governadores denunciados, presos. Isso nos obriga a ter no Rio uma prioridade especial. E temos trabalhado muito na construção de uma frente de centro-esquerda, a mais ampla que conseguirmos, falando com PT, PSB, com o Rodrigo Maia. A questão do nome vai ficar para um segundo momento. E o Freixo vai ser um dos protagonistas”, completa.

Painel/Folhapress
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