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Fábio Villas Boas chegou a ser o melhor amigo de Leonardo Prates 04 de agosto de 2021 | 10:52

Na política baiana, Leozinho é o primeiro a cancelar jacaré que virou bolsa de madame

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Na disputa por likes nas redes sociais, o secretário municipal da Saúde, Leonardo Prates, saiu-se bem no lamentável episódio envolvendo o seu ex-colega estadual de pasta, Fábio Vilas-Boas.

Leozinho, como é chamado pelos íntimos, não precisava, mas fez questão de dar publicidade ao cancelamento de uma live que tinha programado com Fábio para o dia em que o secretário caiu. Oxe, Leozinho também cancela!

O objetivo era marcar seu distanciamento de alguém que tinha mergulhado em desgraça. E, claro, faturar com a imagem de que ele não compactuava com a agressão injustificável à Chef feita por, àquela altura, o quase ex-colega.

Neste quesito, a contar das manifestações de apoio registradas em suas mídias, a estratégia do Leozinho foi campeã. Houve até quem já estivesse levantando bandeira para defendê-lo para o lugar do demitido. Muito oportuno!

Nem parecia que, enquanto Fábio esteve forte, ele bajulou até não poder mais o secretário de Rui Costa (PT).

Antes da campanha eleitoral passada, na qual sonhou virar candidato a prefeito de ACM Neto (DEM), numa tática muito esquisita, tentou usar o secretário, inclusive, para se aproximar do governador.

Em eventos públicos, só falava no nome de Fábio, o Deus todo poderoso, e de Rui, o Deus também todo poderoso que estava do outro lado político. Era amizade e tentativa de namoro, quase noivado.

Nas cercanias da pasta municipal em que Leozinho age como imperador, Fábio era um mito e críticas, qualquer crítica, eram proibidas ao gestor estadual, enquanto, ressalte-se, Fábio mandava e… lhe dava aquela forcinha.

Afinal, não foram uma nem duas vezes apenas em que, reconhecendo os limites impostos por uma formação distante da área de Saúde, Leozinho se socorreu dos conhecimentos do conceituado médico e ‘best friend’ para tomar decisões.

Leozinho recorria e Fábio estava sempre a postos para aconselhar. Mas Leozinho é assim. Não tolera malfeitos, muito menos erros. Descarta em rede social e sob holofotes para demonstrar que ele fica de mal com o mal.

Está distante de quem tropeça, daquele que se desconformou. Bota o nome do indivíduo até na boca do sapo. Que escafeda-se, vacilão! ou não lembra do bordão teixeriano do “Jacaré que vacila vira bolsa de madame”?

Mensagem privada de solidariedade ao melhor amigo? Telefonema de despedida? Só em outra encarnação. Que Leozinho!!!

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