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Ireuda Silva 02 de agosto de 2021 | 07:30

‘Precisamos pensar em políticas públicas profundas a longo prazo”, diz Ireuda sobre lei do “Sinal Vermelho”

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Presidente da Comissão de Defesa dos Direito da Mulher, a vereadora Ireuda Silva (Republicanos) afirmou que, em relação à lei que institui o projeto “Sinal Vermelho”, toda iniciativa para combater a violência contra a mulher é bem-vinda, mas ressaltou o Brasil precisa pensar em políticas públicas profundas a longo prazo. Segundo a republicana, é preciso fortalecer a rede de proteção à mulher e criar mais delegacias especializadas e preparadas para lidar com o problema.

“Estimular que as vítimas escrevam um ‘X’ na própria mão poderá ajudar muitas vítimas de violência constante, mas a denúncia direta, dela ou de testemunhas da situação, ainda é um dos caminhos mais eficazes”, pontua Ireuda. “Além disso, é preciso que haja mais delegacias especializadas — e preparadas — pelo país, e que a Justiça seja de fato rígida com os agressores”, acrescenta.

De acordo com a lei sancionada pelo governo federal, a letra “X” escrita na mão da mulher, de preferência na cor vermelha, funciona como um sinal de denúncia de forma silenciosa e discreta de situação de violência. A ideia é de quem perceber esse sinal na mão de uma mulher que procure a polícia para identificar o agressor.

Em maio, Ireuda comemorou a aprovação do aumento da pena para feminicídio, ampliando de 12 para 15 anos o tempo mínimo que autores desse tipo de crime, transformado em hediondo, passarão na prisão. “A lei do feminicídio veio para conter um massacre que vem acontecendo há muitos anos no nosso país. Como pode uma sociedade entender que mulheres nasceram para morrer? É hora de acordar”, comentou.

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