Foto: Davi Lemos / Política Livre
Presidente da OAB-BA, Fabrício Castro 17 de setembro de 2021 | 15:01

‘A OAB não pode fazer política partidária’, diz Fabrício Castro

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O presidente da OAB-BA, Fabrício Castro, ressaltou, em conversa com este Política Livre na noite de quinta-feira (16), que a Ordem defende valores e não pode fazer política partidária. “A OAB não pode ter esse envolvimento, a OAB não deve se envolver nas querelas menores da política, nem deve se envolver nas políticas de tribunal, por exemplo. Deve se envolver nas questões de interesse da sociedade, de interesse da advocacia, sempre com firmeza e também com equilíbrio”, defendeu Fabrício, durante o lançamento das pré-candidaturas à presidência e vice-presidência da seccional baiana da OAB, Daniela Borges e Christianne Gurgel, no Clube Espanhol, em Ondina.

“A OAB ela tem que escolher e ser protagonista dos casos que exigem a intervenção da Ordem. Isso a gente tem feito, isso a Ordem precisa efetivamente fazer. A advocacia passa por um momento difícil em todo o Brasil, não apenas na Bahia”, apontou Fabrício Castro. Na fala que fez no Clube Espanhol antes das pré-candidatas Daniela Borges e Christianne Gurgel, o presidente da OAB-BA defendeu o distanciamento dos atores das eleições da categoria dos atores políticos. “A OAB pertence à advocacia e não a prefeito, a deputado ou a magistrado. Não vou pedir voto a prefeito, deputado ou magistrado”, disse Castro aos apoiadores das pré-candidaturas de Daniela e Christianne.

Na conversa com este Política Livre, Fabrício Castro também comentou a situação da segurança pública na Bahia com as frequentes notícias sobre mortes violentas de cidadãos, de confronto entre facções e morte de policiais em serviço. “O Brasil passa por um momento muito difícil porque a pandemia agravou bastante as desigualdades, então ela agrava necessariamente a questão da segurança pública, que deve ser tratada de forma sistemática e não de forma casuística”, disse o presidente da OAB-BA.

Fabrício Castro salientou que, quanto aos problemas de segurança pública, “é preciso fazer um enfrentamento sério. É preciso que todos os poderes a Ordem participem dessas discussões, para que a gente possa ter uma segurança pública mais firme e uma segurança pública que dê ao cidadão a tranquilidade”.

Davi Lemos
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