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Tum (PSC) cobrou dos líderes do governo e da oposição, Sandro Régis (UB) e Rosemberg Pinto (PT), a indicação dos membros da comissão 17 de fevereiro de 2022 | 17:11

‘Querem boicotar a CPI da Coelba’, dispara deputado autor da proposta na Assembleia

bahia

Autor do pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que visa investigar a atuação da Coelba, concessionária que monopoliza o fornecimento de energia elétrica na Bahia, o deputado estadual Tum (PSC) tem cobrado de seus pares, sobretudo as lideranças do governo e da oposição, a instalação do colegiado. A CPI, que teve a assinatura de 44 deputados, mais que o dobro do mínimo necessário, já teve aval do jurídico da Alba e a autorização da presidência da Casa para ser instalada.

No entanto, afirma Tum, há uma ala dentro da Alba que trabalha, desde novembro de 2021, quando foi apresentado o pedido à mesa diretora, para criar empecilhos ao funcionamento da comissão. “Primeiro foi aquela reunião a portas fechadas, que tentaram realizar para abafar a CPI. Agora, mesmo com parecer favorável e o apoio do parlamento e da população, não avançamos um centímetro sequer e isso não deveria ser visto com normalidade”, afirma o deputado.

Ainda para Tum, a morosidade dos líderes do governo, deputado Rosemberg Pinto (PT), e da oposição, Sandro Régis (UB), para definir os nomes que farão parte da mesa diretora da CPI, além da guerra de narrativas na imprensa, “podem transformar a iniciativa da comissão num jogo mesquinho, da pequena política, onde a Coelba ganha e só quem perde são os baianos”.

Audiências Públicas

Enquanto há tentativas de esfriar a CPI, o deputado Tum organiza, para março, a realização de uma audiência pública, na própria Assembleia Legislativa, para discutir o tema e ouvir representantes do empresariado, do Procon, órgãos públicos e da população acerca das dificuldades enfrentadas com os serviços da Coelba.

“Durante essa audiência e outras que vamos promover, será possível demonstrar a necessidade de investigarmos a Coelba e jogarmos luz sobre sua gestão e problemas que afetam baianos de norte a sul e tem um custo caríssimo ao setor produtivo e a toda comunidade baiana” , finalizou Tum.

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