Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação/Arquivo
Marcelo Freixo e Lula 06 de julho de 2022 | 22:00

Lula fará ato com Freixo, mas mantém pontes com outros candidatos no Rio

brasil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa de ato nesta quinta-feira (7) para reafirmar a chapa petista no Rio de Janeiro com Marcelo Freixo (PSB) ao governo e André Ceciliano (PT) ao Senado, mas mantém pontes com outros pré-candidatos no estado.

Ele deve participar de um novo evento com o pré-candidato ao governo Felipe Santa Cruz (PSD) na segunda quinzena de julho, no Parque de Madureira, com a presença do prefeito Eduardo Paes (PSD). A nova agenda foi acertada nesta quarta-feira (6) com o diretório estadual.

Santa Cruz aposta no apoio do ex-presidente para alavancar sua posição nas pesquisas. A preocupação dos seus aliados é com o desinteresse dos eleitores na eleição estadual. Diante da perspectiva de a campanha só engrenar mesmo a menos de dois meses do pleito, o receio é não dar tempo de ele se tornar conhecido o suficiente.

De acordo com o coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral do PT, deputado José Guimarães (CE), o partido se esforçará para ter também o apoio do ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves, o palanque de Ciro Gomes no estado (PDT).

Neves se esquiva e reafirma que seu candidato à Presidência é Ciro, mas reconhece o diálogo com outras lideranças. “Meu candidato é Ciro Gomes, mas tenho diálogo com Simone Tebet (MDB), por exemplo, com quem estive na segunda-feira passada e com o ex-presidente Lula”.

Na segunda-feira (4), houve um ato de apoio ao seu nome que teve a participação de dirigentes municipais de PT, PCdoB, PSB e PV, relata. A ex-ministra da Cultura e irmã do cantor Chico Buarque, Ana de Hollanda, participou do evento e afirmou que Freixo não tem chances em um segundo turno com o governador Cláudio Castro (PL).

Dirigentes do PDT afirmam que Neves poderia ajudar a alavancar Lula em regiões do estado nas quais o ex-presidente tem encontrado dificuldade: a Baixada Fluminense, o interior e São Gonçalo, segundo maior colégio eleitoral e no qual o presidente Jair Bolsonaro (PL) teve ampla vantagem em relação ao ex-ministro Fernando Haddad (PT) em 2018.

Fábio Zanini/Folhapress
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