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Loja da Sam's Club localizada na Avenida ACM 05 de julho de 2022 | 16:52

Sam’s Club não quer se responsabilizar por bicicleta de jornalista furtada em estabelecimento

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O supermercado Sam’s Club, da Avenida ACM, em Salvador, vem ignorando os casos de furto em seu estacionamento. Um exemplo é o que ocorreu com o jornalista Marcos Navarro, que teve a bicicleta furtada no feriado de Corpus Christi, enquanto fazia compras no Sam’s Club. Ao retornar ao bicicletário, onde deixou a bicicleta trancada com cadeado, o cliente teve a desagradável surpresa: a bike havia sido furtada.

A vítima informa que o gerente do estabelecimento e o chefe de segurança prometeram resolver o problema, dizendo que ele não se preocupasse, pois o ressarcimento do valor da bicicleta seria feito rapidamente. Marcos Navarro enviou a documentação exigida para a gerência do Sam’s Club (boletim de ocorrência do furto, RG, comprovante de residência), que a repassou para o Grupo Big. “O gerente e o chefe de segurança me garantiram que têm minhas imagens entrando de bicicleta no mercado e fazendo compras. Mas, por falta de câmeras instaladas nas proximidades do bicicletário, eles dizem não ter as imagens flagrantes do furto”, explicou a vítima.

Desrespeito – No dia 4 de julho, Navarro recebeu um e-mail de Robert Batista, funcionário do Grupo Big, informando que a reclamação do furto, de registro 2022-0701-1201-00-39, é uma ocorrência sem procedência: “Nós, da empresa Grupo Big, identificamos que a reclamação não procede e que não somos os responsáveis pela solução da ocorrência”, diz o conteúdo do e-mail.

De acordo com a vítima, é totalmente absurda a forma com que o Sam’s Club trata o problema. “Se eles alegam que a ocorrência não procede, é o mesmo que dizer que o furto não aconteceu. O Grupo Big está ignorando um fato muito grave, que coloca em risco a segurança dos clientes. É um desrespeito total ao associado: primeiro, eles prometem pagar; depois, negam que a bicicleta tenha sido furtada. Tentei resolver com o Sam’s Club da melhor forma, mas agora não me resta outra alternativa a não ser recorrer à Justiça”, disse Marcos Navarro.

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