Foto: Abraão Sales/Divulgação
Ireuda Silva 12 de agosto de 2022 | 13:00

Agosto Lilás: Ireuda Silva reforça que “combater a violência doméstica é dever de todos”

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A vereadora licenciada de Salvador Ireuda Silva (Republicanos) ressaltou, neste Agosto Lilás, que nunca foi tão necessário o empenho de toda a sociedade no combate à violência contra a mulher. Segundo a republicana, o aumento do número de denúncias demonstra que o debate sobre o tema e as políticas de enfrentamento têm dado certo.

“Muitas mulheres ainda estão em situação de violência doméstica por não terem condições financeiras, nem psicológicas para procurar ajuda. No entanto, esse quadro tem mudado aos poucos, graças à conscientização que a sociedade tem construído. Nesse sentido, a rede de amparo à mulher, as intensas discussões que temos feito, as políticas públicas e a luta como um todo estão tendo um papel de imensa importância”, avalia Ireuda. Até julho de 2022, o Brasil registrou 31 mil denúncias de violência doméstica, segundo a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH).

Ainda de acordo com a republicana, combater a violência doméstica é um dever de todos. “Combater a violência doméstica é dever de todos. Muitas vidas já foram salvas e milhares de mulheres já conseguiram se livrar de situações abusivas após denúncias de vizinhos e ações concretas de familiares, amigos e do poder público, que precisa reforçar cada vez mais a sua atuação”, pontua a republicana, que nesta quinta-feira (11) conduziu uma edição do programa “Forte por Ser Mulher” sobre o tema. As convidadas foram Fernanda Cerqueira, diretora da SPMJ, e a psicanalista Gabriela Bahia.

A pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostra que as mulheres negras e mais jovens são as vítimas preferenciais — mais de 28% das mulheres pretas disseram que sofreram agressões. “Contextos de extrema desigualdade social empurram milhares de mulheres para relações em que são vítimas de violência, sobretudo a violência física e a patrimonial. São desmoralizadas, agredidas e massacradas emocionalmente. Portanto, o poder público tem um papel ainda mais importante nesses casos, dos quais a vítima tem maior dificuldade de se libertar por conta própria”, afirmou.

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