Foto: Pedro Contijo/Agência Senado/Arquivo
O presidente Lula (PT) e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) 12 de junho de 2025 | 19:15

Depois de Zema, Minas não merece Cleitinho ou Nikolas, diz Lula ao apoiar Pacheco para governo

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A viagem desta quinta-feira (12) do presidente Lula (PT) a Minas Gerais serviu para construir um palanque à pré-candidatura do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ao governo do Estado.

Lula, que já vinha declarando publicamente seu apoio ao aliado, viu o ex-presidente do Senado fazer um discurso longo, de 29 minutos, e com teor político, considerado atípico para o perfil de Pacheco, durante evento em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

No final da cerimônia, Lula afirmou que sai com a certeza de que tem um nome para governador de Minas.

“Depois desse governador que não vou citar o nome [referindo-se a Romeu Zema], esse estado não merece um Nikolas ou Cleitinho. Não é possível”, disse Lula, mencionando o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Cleitinho (Republicanos-MG).

Até o momento, a candidatura de Pacheco era vista como incerta entre apoiadores diante da falta de empolgação do próprio senador com a possibilidade. Lula chegou a comentar essa indefinição ao dizer que “chega uma hora que a gente não faz mais o que quer, a gente é empurrado pela causa”.

O discurso de Pacheco nesta quinta, porém, empolgou aliados que vinham incentivando sua candidatura. Prefeitos e parlamentares aliados estavam presentes no ato, que teve como finalidade a entrega de máquinas agrícolas do governo federal a municípios mineiros.

O parlamentar citou personalidades políticas históricas de Minas para mandar recados de forma indireta a adversários, como o governador Zema, Nikolas e Cleitinho.

Após Zema relativizar em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo o regime ditatorial que imperou no país de 1965 a 1985, Pacheco citou Tancredo Neves para afirmar que a ditadura militar no Brasil foi “inegável”.

o regime ditatorial que imperou no país de 1965 a 1985, Pacheco citou Tancredo Neves para afirmar que a ditadura militar no Brasil foi “inegável”.

Artur Búrigo/José Matheus Santos/Folhapress
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