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No Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, Ireuda Silva reforça a urgência de políticas eficazes e a superação do racismo estrutural
No Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, Ireuda Silva reforça a urgência de políticas eficazes e a superação do racismo estrutural
Por Redação
03/07/2025 às 12:17
Foto: Divulgação/Arquivo

Nesta quinta-feira (3), Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, a vereadora Ireuda Silva (Republicanos), vice-presidente da Comissão de Reparação, fez um alerta sobre a persistência do racismo estrutural no Brasil e defendeu o fortalecimento de políticas públicas que garantam igualdade de oportunidades e reparação histórica.
"Precisamos compreender que o racismo continua matando, excluindo e empobrecendo a população negra no Brasil. Apesar dos avanços, vivemos em um país onde pessoas negras ainda ganham, em média, 40% menos do que pessoas brancas, onde as mulheres negras são as maiores vítimas de violência e onde os índices de mortalidade infantil e materna são significativamente mais altos entre pretos e pardos", destacou Ireuda.
Dados recentes do IBGE (2023) mostram que 70% das pessoas em situação de pobreza no país são negras. O Atlas da Violência de 2024 também revela que 77% das vítimas de homicídio no Brasil são negras, evidenciando como o racismo se expressa de forma brutal na segurança pública. Além disso, segundo o Dieese, pessoas negras ocupam apenas 30% dos cargos de liderança no mercado de trabalho, apesar de representarem a maioria da população brasileira.
"Essa desigualdade não é obra do acaso, é resultado de um racismo estrutural que se renova e se adapta. A discriminação racial está nas portas que se fecham, nas escolas de baixa qualidade, no acesso desigual à saúde, na falta de oportunidades no mercado de trabalho e na violência cotidiana que nos atinge de forma desproporcional", enfatizou a vereadora.
Para a vereadora, o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial precisa ir além da simbologia e se transformar em um compromisso efetivo da sociedade brasileira. "O racismo não é um problema apenas da população negra. É um problema de todos. Precisamos, juntos, construir uma sociedade onde a cor da pele não determine quem vive, quem morre, quem tem acesso a oportunidades ou quem fica à margem", concluiu.
