29 novembro 2024
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, deixou em aberto, durante entrevista a jornalistas, a possibilidade de integrar o governo Jaques Wagner (PT). Perguntado se passaria a integrar alguma pasta, ele respondeu que não sabia “ainda”. Uma mudança considerável para a última declaração dele a este Política Livre no ato de lançamento da pré-candidatura do deputado federal Nelson Pelegrino (PT) à Prefeitura de Salvador, quando ele afirmou que tinha uma missão a cumprir e que esta missão era “presidir a Petrobras”. Sobre a candidatura, ele disse que “ser candidato a governo do estado é uma honra para qualquer baiano, mas 2014 ainda está muito longe”. Perguntado se uma possível pasta poderia ser a da Fazenda, o petista negou, confirmando o que foi antecipado com exclusividade por este Política Livre (veja abaixo).
Questionado sobre a possível vinda de Gabrielli, o secretário das Relações Institucionais, Cézar Lisboa disse não saber, mas que seria um “quadro fantástico” a integrar a gestão Wagner. Gabrielli foi um dos citados por Rui Costa durante o seu discurso, quando o novo secretário da Casa Civil relembrou que o atual presidente da Petrobras foi seu temido professor de macroeconomia. Rui Costa citou ainda histórias com o presidente da Assembleia, Marcelo Nilo (PDT), a quem chamou de “amigo, com a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, a quem ele comparou à mãe e chorou, e com o vice-governador, Otto Alencar (PSD), com quem ele tomou vinho em casa diversas vezes, “nos momentos difíceis” do governo. (Thiago Ferreira)
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