29 novembro 2024
Tão logo Rui Costa aboletou-se na chefia da Casa Civil, o nanico PRB, cioso de seu tempo de televisão e da força expressa principalmente pelo controle de uma emissora de televisão como a Record, passou a se movimentar nos bastidores do governo estadual e a condicionar apoio à candidatura de Nelson Pelegrino (PT) à Prefeitura de Salvador este ano à ampliação de espaços na administração Jaques Wagner. O partido, que não fez parte da coligação que elegeu Wagner em 2006 nem da que o reelegeu em 2010, além de não ter apoiado a candidatura do petista Walter Pinheiro à Prefeitura, em 2008, entrou para a base governista em 2011 por meio da indicação da secretaria estadual de Justiça. O problema para a articulação política de Wagner resolver a mais nova exigência do PRB é que se o espaço de um partido “recém-governista” como ele for ampliado, as demais legendas, que “comeram poeira e sal” com o governador, vão querer tratamento isonômico. Resta saber se Wagner, que não gosta de ser pressionado, vai ele próprio destampar a panela de pressão ou vai deixá-la esquentando na mão do durão Rui Costa.