João Carlos Bacelar

Educação

João Carlos Bacelar é deputado estadual pelo PTN , membro da Executiva Nacional e presidente do Conselho Político do partido. Foi secretário municipal da Educação de Salvador e vereador da capital baiana. Escreve uma coluna semanal neste Política Livre aos domingos.

Construção coletiva de mudanças

Uma parceria inclui diálogo e mais um punhado generoso de confiança entre as partes envolvidas. Por isso mesmo consideramos que continua saudável a relação entre Secretaria Municipal da Educação e professores, que junto com as famílias, são os maiores interessados para o sucesso do ano letivo dos 135.852 mil alunos da rede.

O sonho coletivo de uma educação pública de qualidade para todos não envelhece, e sim, é alimentado por novas ideias nascidas de pesquisas e estudos que tem como foco um aprendizado eficaz que reflita um melhor desempenho das escolas e dos alunos, em qualquer sistema de avaliação.

A batalha de todos que participam do processo em nossa cidade é para que os números de aprovação subam e que o abandono escolar seja cada vez menor; por outro lado, em 2013, torcemos e trabalhamos juntos em prol de uma alfabetização eficiente para meninos e meninas de até 6 anos de idade, já no primeiro ano do ensino fundamental.

A busca por melhores condições pedagógicas envolve, antes de mais nada, a valorização do profissional que faz acontecer, na prática, os projetos concebidos. Sem eles, as modificações necessárias não podem ser concretizadas nem alcançam os resultados que desejamos juntos. O aluno é, desde sempre, o ponto de partida e o de chegada para o trabalhador em educação. É nele que pensamos, que evoluímos na maneira de educar.

Não há como descrever o prazer do mestre em descobrir que seus alunos estão em merecido desenvolvimento, interpretando os textos, compreendendo as proposições da ciência e o trajeto que é preciso percorrer até encontrar as soluções dos problemas matemáticos.

A qualidade do ensino passa pela crescente valorização do professor, pela implantação do plano de carreira, por salários mais justos, pela capacitação de qualidade, pela formação continuada, além do incremento de um plano de revitalização das escolas que ofereça melhores condições de trabalho.

Um projeto educacional consistente e viável para Salvador depende da parceria obstinada das partes que concordam ser necessário que se mude o que não está dando certo em busca de mais acertos, com mais alunos, com mais vidas, para alcançarmos um patamar de qualidade que possa servir de referencial para outros municípios do país.

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